terça-feira, abril 17, 2018

Síria: inspetores, encobrimentos, Tomahawk's e terroristas abatidos

As forças sírias e russas não permitem que os inspetores da OPAQ visitem a localidade de Duma, onde o regime de Damasco usou as armas químicas contra a sua própria população civil. Assim, será mais facil de supor que o regime russo sente a culpa e tenta encobrir as evidências:
Os representantes russos tentam elaborar algumas explicações do seu comportamento, inventando as desculpas bastante fracas, argumentando que permitirão a entrada dos inspetores em Duma não antes desta quarta-feira (18 de abril).






A própria Rússia insistia na inspeção da OPAQ e agora não permite que os inspetores façam o seu trabalho. O que claramente aponta a tentativa de alguém (sírios, russos ou iranianos) de eliminar as evidências. O que, por sua vez poderá levar às novas sanções e às novas ações militares, desta vez, não é de excluir o bombardeamento de alvos russos (nem que seja por “engano”).

Finalmente, as forças do regime do Damasco conseguiram mostrar um Tomahawk abatido, cheque e mate, América, a sua tecnologia não é nada invencível!

As forças aliadas, também demonstram os resultados dos seus bombardeamentos, os alvos sírios foram atingidos de forma verdadeiramente cirúrgica.
Complexo de pesquisa química em Barza (Barzeh) em Damasco
De Duma, chega a informação sobre a morte, em 11 de abril, de um polícia militar russo. O canal WarJournal da plataforma Telegram (cujo bloqueio foi oficialmente decidido na Rússia desde 13 de abril de 2018) informa que o sujeito participou nas atividades terroristas no leste da Ucrânia (nomeadamente nos combates pelo aeroporto de Donetsk), estava filiado no bando armado “Sparta” (comandado pelo terrorista “Motorola”) e mais tarde entrou nas fileiras da polícia militar russa e foi enviado à Síria. Alegadamente, foi morto por via de um AEI, escreve a página russa Rambler.ru

Blogueiro: o caso do terrorista, ora desconhecido, mostra a facilidade com que os militares russos no ativo na Rússia se transformam em “voluntários russos” na Donbas e vice-versa. Qualquer militar russo morto ou capturado pelas forças ucranianas é automaticamente se torna “voluntário”, com documento, assinado pelo próprio, sobre a saída do exército russo (na realidade um documento assinado com a data em aberto, que é preenchido apenas no caso da sua morte ou a captura).

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso não é um tomahawk nem por sombras parece um missil ar-ar russo R-40 conhecido pela NATO como AA-6 ' Acrid'