segunda-feira, maio 01, 2017

Wehrmacht na parada militar soviética de 1 de maio de 1941

Desde ano 1918, o dia 1 de maio se tornou um feriado estatal na União Soviética. Na Alemanha nazi 1 de maio é elevado ao feriado oficial exatamente em 1933, após a chegada dos nazis ao poder.
1º de maio na Alemanha nazi, cidade de Berlim, 1934
1º de maio na URSS, cidade de Leninegrado, 1952
Cartaz de 1 de maio nazi na Argentina (1938)
Ambos os regimes usavam o dia para declarar o seu respeito absoluto pela classe “operária e camponesa”, sem esquecer de mostrar ao mundo o seu poderio militar, muitas vezes na presença dos representantes das forças armadas homólogas, RKKA e Wehrmacht.    
A parada do dia 1 de maio de 1941 não era muito diferente. Em Moscovo, na praça Vermelha a liderança da URSS está presente, em peso, no topo do mausoléu do Lenine. A II G.M. decorre por quase dois anos, a Alemanha nazi invadiu a metade da Europa e o próprio marechal e comissário popular (ministro) da Defesa da União Soviética, Semyon Timoshenko, cumprimenta calorosamente os representantes do novo aliado da URSS, os oficiais do Wehrmacht: general Ernst-August Köstring; coronel (mais tarde general, POW dos americanos em 1945, morreu em 1953) Hans Krebs (que se suicidou 4 anos mais tarde, exatamente no dia 1 de maio de 1945 em Berlim) e outros militares germânicos ao serviço do nazismo alemão. A II G.M. já decorre 608 dias...
Aliança essa, que foi forjada desde a divisão e ocupação conjunta da Polónia em 1939, selada pela famosa parada nazi-soviética na cidade de Brest-Litovsk, que decorreu em 22 de setembro de 1939. A parada tinha decorrido na presença do general alemão Heinz Guderian e do combrig (o comandante da brigada) do RKKA, o futuro major-general Semyon Krivoshein


O general Heinz Guderian do Wehrmacht e combrig Semyon Krivoshein do RKKA

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