quarta-feira, maio 31, 2017

Relatório americano “Avaliação Mundial de Ameaças” 2017

No seu relatório anual, chamado “Avaliação Mundial de Ameaças” (Worldwide Threat Assessment), a comunidade de Inteligência dos Estados Unidos informa o Senado dos Estados Unidos sobre as ameaças, perigos e desafios à segurança nacional dos EUA.
  
Um dois pontos do relatório é a situação corrente da Ucrânia, descrita de uma maneira bastante assertiva e correta. A situação dos outros países é descrita de forma curta e interessante (Afeganistão, China, Coreia do Norte, Nigéria, Paquistão, Rússia, Síria, Venezuela, entre outros).

A intervenção militar da Rússia no leste da Ucrânia continua mais de dois anos após o acordo de “Minsk II”, concluído em fevereiro de 2015. A Rússia continua a exercer pressão militar e diplomática para forçar Ucrânia a implementar as interpretações de Moscovo das disposições políticas do acordo: nomeadamente, as emendas constitucionais que efetivamente dariam ao Moscovo um poder do veto sobre as decisões estratégicas de Kyiv.

A oposição doméstica ucraniana [“Bloco de Oposição”] fazendo as concessões políticas à Rússia – especialmente quando a luta continua no leste da Ucrânia – isso limitará a disposição e a capacidade de compromisso da Ucrânia, o que complicará as perspectivas de implementação do acordo de Minsk. A Rússia controla em grande parte do nível de violência, que usa para exercer pressão sobre Kyiv e sobre o processo de negociação, e os níveis de violência flutuantes provavelmente continuarão ao longo da linha da frente.

A luta da Ucrânia para reformar suas instituições corruptas determinará se o país permanecerá em um caminho europeu ou se será novamente a vítima da luta interna das elites e da influência russa.

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