quinta-feira, maio 25, 2017

Coreia do Norte: a feliz infância socialista (19 fotos)

Trabalhar para a glória de um ditador esta é a realidade de 5,3 milhões de menores de 14 anos na Coreia do Norte. São crianças ensinadas a amar o fundador do país, Kim Il Sung, que seguiu a linhagem até ao atual ditador, Kim Jong Un. Os mais novos recebem instruções na escola para saberem adorar a imagem do líder supremo.

Fora da região metropolitana de Pyongyang, desde muito cedo as crianças trabalham na agricultura. Grande parte do Produto Interno Bruto do país advém de trabalho escravo.

Muitos relatos mostram que o trabalhador que não conseguir cumprir com os objetivos impostos é enviado para um campo de concentração (ler mais).

Esta menina luta para chegar à escola através de um monte de entulho. Nas regiões menos desenvolvidas do país, é habitual o caminho até a escola ser repleto de dificuldades como estaleiros de obras no meio de vias públicas ou lixo.

Muitas crianças que perdem os pais são levadas para orfanatos, onde a vida é particularmente difícil. Mesmo após a adoção, as crianças podem acabar rejeitadas de novo se as famílias que as acolheram não tiverem condições para sustentá-las, informa CNN.

As famílias com um pouco mais de dinheiro podem permitir-se a luxos como comprar roupas tradicionais.

As famílias costumam levar os filhos a visitar monumentos em homenagem aos líderes.

Kim Jong Un organizou uma apresentação que tinha como tema “Somos os mais felizes do mundo”.

A lavagem cerebral contra os Estados Unidos começa ainda no jardim de infância.

As crianças são incentivadas a reproduzir as paradas militares.

As condições sanitárias nem sempre são as ideais nas escolas.

A Coreia do Norte é um país desigual e as famílias mais abastadas financeiramente conseguem dar melhores condições aos filhos.

Algumas das crianças mais privilegiadas estudam no palácio de Mangyongdae.

Algumas das pessoas que já visitaram este palácio descreveram-no como “muito estranho”. Por exemplo, os alunos de artes não recebem lápis e papel apesar de terem obras à sua frente.

Estudam em Mangyongdae cerca de 5.400 crianças.

As  atuações infantis são sempre grandiosas.

As apresentações são carregadas de mensagens políticas.

Ainda que seja uma ditadura extremamente fechada, a infância ainda parece ser um momento para se viver descontraidamente. Só para alguns, claro.

As crianças não têm percepção da condição degradante em que vivem nem da propaganda à sua volta.

Ainda assim, é provável que a infância seja o momento em que os norte-coreanos têm mais coisas em comum com o resto do mundo.
Fotos © Damir Sagolj/Reuters | Reuters | KCNA/Reuters | Jacky Chen/Reuters | Texto © MSN.com

Sem comentários: