segunda-feira, dezembro 05, 2016

Rússia confirma a sua 21ª e 22ª baixas oficiais na Síria

O Ministério da Defesa russo confirmou a morte de dois médicos militares em Aleppo, a 21ª e 22ª vítimas oficiais do exército russo, desde que o país interferiu na guerra civil síria ao lado do regime do Bashar al-Assad.
   
Como explicou o major-general Igor Konashankov, representante oficial do Ministério da Defesa russo: «A médica militar russa, morreu em resultado dos ferimentos provocados pelo fogo de morteiros (artilharia) dos militantes da oposição que atingiram a recepção do hospital russo de campanha em Aleppo». Konashenkov também disse que atualmente os médicos tentam salvar o terceiro ferido no mesmo ataque, um médico pediatra (@Interfax).
UPD2: alegadamente se trata de duas enfermeiras (médicas?) militares, provenientes da cidade de Birobidjan (?), a capital da região (oblast) autónoma judaica, Nadezhda Durachenko (?) e Galina Mikhaylova (?), o seu enterro é planeado para os dias 8-9 de dezembro, escreva uma publicação local. No entanto, as fotos de enfermeiras (?) apresentadas pela imprensa russa revelaram-se falsas. Das duas imagens usadas, uma foi descarregada do banco de fotografias e outra simplesmente achada da Internet e pertencem à uma modelo desconhecida (2) e uma funcionária de clínica alemã (1).  

De acordo com a parte russa, a decisão de enviar ao Aleppo os hospitais de campanha, afetos às forças armadas e ao Ministério de Situações de Emergência foi tomada pelo presidente Putin no dia 29 de novembro; no dia 5 de dezembro o hospital em Aleppo começou a funcionar. Isso significa que o hospital foi atingido no seu primeiro dia de funcionamento. Uma operação que seguramente precisava os dados bastante exatos sobre a localização do hospital, que por sua vez indica a qualidade de informações de inteligência que possui a oposição ao regime do al-Assad.

A informação sobre a morte dos médicos foi avançada em primeira mão pela agência Associated Press que citou um oficial russo anónimo.

As reais baixas russas na Síria

Como o nosso blogue escreveu recentemente, o blogueiro nacional-patrioteiro russo, Anatoliy Nesmiyan (El-Murid) avalia as perdas russas na Síria em “algumas centenas” entre os militares “oficiais” (contanto com os falecidos nos hospitais, vítimas dos ferimentos e doenças contraídos na Síria) e “bem mais que mil” entre os membros de “companhias militares privadas”, ou simplesmente mercenários russos.
O mesmo El-Murid apresenta os dados estatísticos sobre o controlo real do território da província de Aleppo (situação em 30/11/2016): 32,5% – PYD / YPG (curdos); 30,5% – a oposição moderada; 23% – Daesh/EI; 14% – as forças pró-Assad. 

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