domingo, novembro 27, 2016

As vítimas não-militares do regime cubano, 1959-2005

Como qualquer regime totalitário, o “socialismo caribenho”, desde os primeiros dias da sua existência apostou em “conveniência revolucionária”, ignorando por completo a “legalidade socialista”, o resultado dos mortos e desaparecidos supera, duas vezes, a “ditadura má” do general Pinochet...
Nota: A tabela não inclui as mortes registadas dos civis (cubanos e cidadãos de outras nações), causadas pelas agressões militares internacionais, sabotagem e ações subversivas, efetuadas pelas autoridades cubanas.

(1) Incluindo 187 assassinados durante as tentativas de deixar a ilha e encontrar o abrigo no exterior.
(2) O número das 2199 mortes nas prisões inclui 200 mortes devido a falta de cuidados médicos, 155 assassinatos, 272 suicídios, 1315 mortes devido acidentes e outras razões, incluindo a morte devido às causas naturais, agravadas pelas condições prisionais, assim como as 258 mortes nos campos de concentração UMAP. Os fuzilados, mesmo que no momento da execução eram prisioneiros são contados como “fuzilados”.
(3) A estimativa do número de balseros advêm de estudos do Instituto Oceanográfico da Universidade de Miami, da Universidade de Miami e dos relatórios da Guarda Costeira dos EUA. O número real de refugiados cubanos que morreram no mar é muito difícil de determinar. O professor de matemática e dissidente cubano, Francisco Chaviano, que tentou pesquisar em Cuba o número das pessoas desaparecidas, incluindo balseros, foi condenado em 1995 à uma pena de 15 anos de prisão, cumpriu 13 e é considerado o prisioneiro de consciência com a maior pena de prisão em toda América Latina e Caraíbas (ler mais).
O número dos refugiados e emigrantes cubanos forçados entre 1959 e 1993 é avaliado em 1.200.000 pessoas: Human rights in Cuba  

A população cubana em 1959 era de 6,9 milhões de pessoas. Desta feita, o número de vítimas não-militares do regime do Castro em 1959-2005 ascendeu ao 1,26% da população de Cuba em 1959, o número de refugiados e emigrantes – 17,4% da população do mesmo ano.

As proporções correspondentes significariam, comparadas com a população da União Soviética em 1959: o assassinato de 2.650 mil pessoas, e fuga do país como refugiados e imigrantes de 37 milhões de pessoas (fonte @aillarionov).

O fuzilamento do coronel Cornelio Rojas
Uma das primeiras vítimas dos assassinatos extrajudiciais comunistas era o coronel Cornelio Rojas, o chefe da polícia de Santa Clara, fuzilado em 7 de janeiro de 1959 na sequência da Batalha de Santa Clara, por ordens do Che Guevara que não permitiu nenhum procedimento judicial.

Cuba antes de Castro

Em 1958, existiam em Cuba um total de 38,384 fábricas e 65,872 estabelecimentos comerciais de todos os tipos e tamanhos que representavam o comércio de 4,778 milhões de dólares. Cuba possuía uma indústria de refinação de petróleo com as capacidades superiores das necessidades do país. A indústria têxtil fornecia mais de 65% do consumo doméstico, do calçado – mais de 90%. O país fabricava cerca de 10.000 itens diferentes de produtos industriais.

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